Hoje o Inferno fez as malas e saiu do Passado só para me visitar.
Entrou sem que eu percebesse...
Cutucou-me na cabeça e me acordou de sonhos felizes, que pareciam reais, para que eu lhe fizesse companhia.
Contou-me novidades já sabidas; desconfiadas, que saíam da neblina da Incerteza.
Por depois, foi-se. E mesmo indo, jamais se vai. Sua ausência é uma presença, e sua presença uma dor.
O Passado que teima em se fazer presente, sussurra-me ao ouvido enquanto durmo. Acorda-me com voz de sadismo. Sentado ao pé da cama uma figura disforme que não é um espelho, mas é como se fosse. Com os olhos doentios famintos que me fitam e me dizem sem falar:
-Não adianta se esconder. Não adianta fingir que não existo. Por mais que me esqueça, eu nunca deixarei me esquecer.
JMOTTËR, São Paulo, 26 de Abril de 2010, Segunda-Feira
segunda-feira, 26 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
ALLAN
Tentar fugir do se pensar:
ora no passado, com o Allan e a Wander.
ora no futuro, sem nenhum rosto familiar. Mas amando a todos como outrora.
E que farei de Agora?
ora no passado, com o Allan e a Wander.
ora no futuro, sem nenhum rosto familiar. Mas amando a todos como outrora.
E que farei de Agora?
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